ROTA DAS INVASÕES

Castelo do Rei Wamba, Vila Velha de Ródão.

Neste cruzamento e no seguinte toma-se o caminho da esquerda, aquele que apresenta maiores vestígios de utilização.

Ao chegar à estrada asfaltada atravessa-se e seguem-se as placas que indicam ermida e castelo. Uma vez neste local propõe-se uma paragem para retemperar forças, observar os monumentos, a paisagem e o voo planado dos grifos que nidificam nas escarpas das Portas de Ródão, formando a maior colónia desta espécie em Portugal.

Do extremo sul da plataforma do castelo chama-se à atenção para a garganta das Portas de Ródão e, a jusante desta, para o Conhal, uma acumulação de blocos arredondados de quartzito numa área de vários hectares, na margem esquerda do rio Tejo, resultante da atividade da exploração aurífera durante a época romana.

Do castelo segue-se a descer por um antigo caminho que, ziguezagueando, leva à Barroca da Senhora. Após a passagem da linha de água sobe-se até à estrada de alcatrão e daí toma-se um trilho que parte desta e leva os caminheiros até à Urbanização da Achada, onde termina o percurso, a escassos 300 metros do local do seu início.

Ao longo do percurso importa prestar atenção a uma conjunto de áreas onde ocorrem núcleos de vegetação autóctone, de características mediterrânicas e onde se destacam o zimbro, rosmaninho, alecrim, murta e medronheiros.