ROTA DO PALEOLíTICO,

SICÓ-ALVAIÁZERE

A Rota do Paleolítico inicia-se no Largo do Cardal, seguindo depois pela Avenida Heróis do Ultramar até à Rotunda do Agricultor, onde o percurso toma o trilho de ligação à Aldeia do Vale, um povoado de arquitetura tradicional em pedra calcária. Pelo caminho, passa-se pela capela e pelo fontanário, até que se inicia a subida para Alcaria e para o Marco de Sicó, a 553 metros de altitude, por entre impressionantes campos de lapiás.

Depois de uma pequena paragem para apreciar e fotografar a paisagem, o percurso desce para as aldeias de Ereiras e Pousadas Vedras, continuando depois para o Vale do Poio Velho e Poio Novo. Dois sítios de elevado interesse paisagístico, muito apreciados pelos amantes dos desportos de natureza e por arqueólogos, geólogos e historiadores, devido à sua riqueza de vestígios do período paleolítico. No Vale do Poio Novo existe um abrigo com figuras rupestres classificado de Interesse Municipal.

À saída do Vale, o percurso desce para os lugares de Arrancada e Anços. Sugere-se uma nova paragem para conhecer a nascente deste rio, uma exsurgência permanente com um caudal médio anual de 50 Mm3. Diz-se localmente: “Em Sicó, vai tudo para Anços”. Segue-se então pelo “Caminho da Lâmpada”, a par com o rio até à Redinha.

Pelo caminho, passa-se por vários campos de regadio, algumas azenhas e a etapa termina junto da Ponte Românica sobre o rio Anços. No final recomenda-se ainda um passeio livre pelas ruas e monumentos da Vila.

NOTA: É a maior e mais exigente etapa da GR26. Com 30km de extensão e mil metros de desnível positivo acumulado é uma etapa muito exigente em termos físicos e em total autonomia, dada a inexistência de infraestruturas ao longo do percurso. Quem a fizer, deve ir preparado com alimentação, água e determinado a andar entre nove e dez horas. 

Fonte e fotografias Câmara Municipal de Pombal, Terras de Sicó e folheto informativo da rota.